A Toyota confirmou, nesta sexta-feira (31), um projeto no Brasil que visa produzir hidrogênio (H2) renovável a partir do etanol.

A medida será desenvolvida em parceria com a Shell Brasil, Raízen, Hytron, Universidade de São Paulo (USP), Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) e o Senai CETIQT.

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A companhia vai oferecer o Mirai (veja o teste aqui), carro de série movido à célula de combustível (Fuel Cell Eletric Vehicle), para testes sobre a performance do veículo movido a hidrogênio.

O veículo será entregue durante o primeiro semestre de 2023 ao Research Centre for Greenhouse Gas Innovation (RCGI) da USP. Além do Mirai, o hidrogênio renovável vai abastecer três ônibus que circularão na Cidade Universitária da USP.

“Em um país com forte vocação para biocombustíveis, temos opções prontas para incentivar a economia neste período de transição para uma futura agenda neutra em carbono. Agora, com o Mirai abastecido com hidrogênio produzido de uma fonte 100% renovável, como o etanol, o futuro do Brasil pode ser cada vez mais verde”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, em nota divulgada.

Emissões de CO2

Com o aporte de R$ 50 milhões da Shell do Brasil, o projeto de P&D também pretende calcular a pegada de carbono do ciclo ‘campo à roda’, ou seja, mensurar as emissões de CO2 na atmosfera, isso desde o cultivo da cana até o consumo do hidrogênio pela célula combustível do veículo.

“O objetivo desse projeto de P&D inovador é demonstrar que o etanol pode ser vetor para produzir hidrogênio renovável, aproveitando a logística já existente da indústria de etanol”, destaca Alexandre Breda, gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell Brasil.

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