16/07/2025 - 9:00
O tráfego nas rodovias de São Paulo cresceu 3% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado, que, inclusive, foi maior que o de outros anos anteriores. São informações do Monitor de Tráfego nas Rodovias, levantamento feito todo mês pela Veloe, empresa que fornece TAGs veiculares para pedágios, estacionamentos e afins, em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), desde 2020.
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Segundo o estudo, o avanço foi puxado tanto pelos veículos pesados, com alta de 3,5%, quanto pelos leves, que cresceram 2,9%. Já no Rio de Janeiro, o aumento foi mais tímido: 1,6%, com impulso equilibrado entre os dois segmentos — 1,7% nos pesados e 1,6% nos leves.
Na comparação mensal, entre maio e junho deste ano, tanto São Paulo quanto o Rio registraram queda no volume de tráfego, mas em intensidades diferentes. Em SP, os veículos pesados circularam menos nas rodovias (1,8% de queda), bem mais do que os leves, que variaram apenas 0,3%.
No RJ, a diferença foi ainda mais gritante, já que o trânsito de caminhões e ônibus nas estradas baixou 5,2%, enquanto o de carros de passeio, motos e veículos comerciais leves praticamente não mudou. Com esses dados mensais do Rio e de São Paulo, é fácil notar um aumento frente ao ano passado (2024), porém com estabilidade e até queda entre os meses do primeiro semestre de 2025.
Frente a junho de 2024, 1 ano atrás, São Paulo manteve tendência de alta, com crescimento de 3% no tráfego geral — 3,1% nos leves e 2,4% nos pesados. No Rio, o cenário foi de estabilidade, com variação positiva de apenas 0,03%, numa média entre veículos leves e pesados. Aumento dos mais discretos.
No acumulado dos últimos 12 meses (de julho de 2024 a junho de 2025), São Paulo também lidera. O fluxo total subiu 2,4%, com destaque para os veículos pesados, que cresceram 3,9%, e os leves, com aumento de 2,2%. Ou seja, há mais caminhões e ônibus nas rodovias. No Rio, o avanço no mesmo período foi de 1,3%, novamente com tendência de aumento bem mais sentida pelos veículos pesados.
Segundo as empresas autoras do levantamento, os números reforçam o peso logístico de São Paulo, cuja malha viária é uma das mais movimentadas do país e absorve grande parte do transporte de cargas e passageiros. Enquanto isso, no Rio, o ritmo de retomada é mais comedido, principalmente entre os veículos leves.
Para ler relatórios mais completos sobre o assunto, você pode clicar aqui para São Paulo, ou clicar aqui para Rio de Janeiro.
