Segundo nossas fontes, a Audi está tirando o pé do acelerador. A marca alemã, acostumada a lançar novidades a toda hora, está adiando alguns de seus projetos. Nenhuma relação com as estratégias comerciais de Sergio Marchionne, chefe da Fiat, que tem como regra não lançar novos modelos em mercados em crise. Trata-se, isso sim, de uma saudável prudência: são muitas as dúvidas em relação não só ao mercado de automóveis na Europa, mas também ao futuro do próprio euro. Apesar disso, se a situação não se agravar ainda mais, ao menos o substituto do TT continua programado para 2014.

 

Nascido em 1998 como um cupê e seguido pela versão roadster em 1999, o TT já é considerado um verdadeiro clássico da gama Audi. Com a segunda geração, lançada em 2006, Walter de Silva conseguiu fugir do estilo Bauhaus do primeiro TT (uma escola racionalista alemã da década de 1920) e lhe deu formas mais sensuais, mais latinas – que serão mantidas na próxima geração. Na mecânica, o TT manterá a tração dianteira (ou integral nas versões esportivas), mas a plataforma será a nova MQB de motor transversal do novo A3 e do novo Golf: mais leve e com entre-eixos variável, promete um desempenho ainda mais interessante.