SEIS OU SETE

É o primeiro multiespaço da Audi, por isso os alemães não querem que seu consumidor se decepcione. A solução foi oferecer cabines distintas para seis ou sete ocupantes

Monovolumes não são uma especialidade da Audi. O A2, sua única experiência no segmento, não foi exatamente um sucesso. Mas a revolução da plataforma modular MQB – explicada na MOTOR SHOW de maio – possibilitará à marca arriscar-se novamente no segmento com um investimento mais baixo. Assim, com base no hatch que acaba de estrear na Europa e logo chega ao Brasil, a Audi trabalha em um modelo quase do tamanho de um A4, com teto elevado e maior distância entre-eixos. É exatamente ele que ilustramos nestas páginas, usando as informações de nossas fontes: um forte candidato a ser produzido na nova unidade fabril da marca no México, para abastecer o mercado americano – e o brasileiro.

Além da oportunidade proporcionada pela nova plataforma, há por trás da criação deste veículo uma motivação comercial – chamada BMW. O grupo bávaro, apesar de também não chegado a minivans, está preparando seu modelo de teto alto e interior modular, com cinco lugares. Em um mercado global que cada vez mais foca em nichos, a Audi não pode car despreparada. Mas será que um monovolume combina com a imagem que a marca construiu nos últimos anos? Essa é a grande dúvida, e é o que tem tornado difícil a aprovação desse projeto.

Os dirigentes da Audi querem que o modelo não seja imediatamente identi cado como minivan. Por isso o design agressivo, com faróis alongados e grade dianteira com uma grande “boca”, teto não muito alto e linha de cintura que sobe em direção à traseira. Tratase, en m, de um meio-termo entre perua e minivan. A ideia é que o carro tenha duas variantes, com interiores distintos, um para seis passageiros e outro para sete.

O modelo deve ter pouco mais de 4,5 metros e os motores a gasolina com 125 e 190 cv (1.4 a 2.0 TFSI) terão posição invertida para liberar espaço. A transmissão poderá ser manual de seis marchas, automática de seis marchas ou automatizada DSG de seis ou sete velocidades. Um híbrido também está nos planos. Para o nome, estão em estudo GRANDE FAMÍLIA

Nunca o modelo A3 teve tantas variantes como nesta nova geração. Isso é possível graças à nova plataforma MQB, que permite a mudança de praticamente todas as medidas com relativa facilidade. Logo depois do A3 duas portas, começa a avalanche de novidades, inclusive com as novas carrocerias: minivan e cupê Nunca o modelo A3 teve tantas variantes como nesta nova geração. Isso é possível graças à nova plataforma MQB, que permite a mudança de praticamente todas as medidas com relativa facilidade. Logo depois do A3 duas portas, começa a avalanche de novidades, inclusive com as novas carrocerias: minivan e cupêA3 Plus e A3 SuperAvant, mas, como se trata de um modelo sem igual na linha Audi, dizem que pode quebrar a tradição também no nome, fugindo da “regra” alfanumérica da casa, e ser chamado simplesmente de Qubic.

A GRANDE FAMÍLIA

Nunca o modelo A3 teve tantas variantes como nesta nova geração. Isso é possível graças à nova plataforma MQB, que permite a mudança de praticamente todas as medidas com relativa facilidade. Logo depois do A3 duas portas, começa a avalanche de novidades, inclusive com as novas carrocerias: minivan e cupê

1. Duas portas: A versão apresentada em Genebra chega às concessionárias este ano

2. Cabriolet: O modelo clássico estará pronto em meados de 2013 com teto de lona

3. Sportback: A carroceria com portas traseiras chega cerca de um ano depois do duas portas

4. Sedã: Pela primeira vez a família A3 terá uma versão sedã compacta e chique

5. Cupê: Em 2014, será a vez de uma versão esportiva, com um terceiro volume bem discreto