Na linha 2013 do Logan, o principal atrativo foi a modernização do motor 1.6 8V, que ficou mais forte e econômico. O resultado mostramos na MOTOR SHOW há alguns meses. Mas, por questões operacionais, a Renault não estendeu essas modificações para o motor 1.6 16V, usado agora só pela versão automática do sedã.

O câmbio de apenas quatro marchas não é um primor de modernidade, mas ainda assim o sedã leva vantagem diante dos rivais da mesma faixa de preços, que só tem versões automatizadas ou, no caso das automáticas, menores e/ou mais caras. O bom motor 1.6 16V de até 112 cv e 15,5 kgfm garante um consumo razoável, desde que você mantenha o pé leve. Acelerando fundo, as quatro marchas são esticadas ao limite e o consumo sobe bem – e, mesmo assim, não espere grandes arrancadas nem retomadas brilhantes. Sua performance é modesta.

No mais, o Logan segue o mesmo. Embora não apresente a beleza marcante de outros modelo da marca, não podemos negar que tem, além da mecânica, outros atributos positivos. Um dos destaques está no espaço interno, sem igual no segmento, além do porta-malas de fazer inveja a Civic e Corolla, características que fazem dele um carro perfeito para pequenas famílias que não podem ou não querem gastar muito.

No interior, o Logan Expression Automático oferece ao consumidor um bom nível de conforto e silêncio ao rodar. Sem opcionais, é vendido em versão única por R$ 40.900, já com rodas de liga aro 15, ABS, airbags, computador de bordo e volante e bancos de couro, entre outros mimos.

No final das contas, o que importa para o consumidor desse Logan é a combinação entre câmbio automático, amplo espaço e baixo custo, que hoje não pode ser encontrada em nenhum de seus concorrentes (o Toyota Etios chega perto, “inspirado” na fórmula do Logan, mas não tem versão automática). Considerada sua atraente relação custo-benefício a as ofertas do mercado, portanto, o patinho feio da Renault se transforma em um belo cisne.