Não se trata de uma mudança radical, e alguns podem não perceber à primeira vista, mas na linha 2014 o Chevrolet Camaro ganhou um design externo ainda mais bonito e musculoso. A dianteira ficou mais baixa, com faróis e a grade mais _ nos, e o para-choque ganhou uma entrada inferior maior. Já o capô ganhou um extrator para ajudar na dissipação do calor e, na traseira, as novidades estão no para-choque redesenhado, nas lanternas e no aerofólio – agora um pouco mais pronunciado.

O novo visual reflete toda a personalidade e o apetite da máquina. Sob seu capô, um furioso V8 de 6,2 litros com 406 cv, 56,6 kgfm e a mesma base do utilizado pela Stock Car. Moderno, é feito todo de alumínio, conta com comando de válvulas continuamente variável (CVVT) e sistema de desativação de cilindros (AFM) – que desliga quatro dos oito pistões em situações de dirigibilidade mais branda, beneficiando o consumo. “Nessas condições, ele vira um V4”, explica Paulo Ridel, diretor de engenharia de powertrain.

A transmissão automática de seis marchas é rápida e permite trocas por borboletas no volante. Quando se crava o pé no acelerador, o corpo é pressionado contra o banco e os largos pneus lixam o asfalto. O Camaro não precisa de muito espaço para chegar a 200 km/h – a máxima é de 250 km/h (limitada). Para domar esse ímpeto, freios da italiana Brembo, com discos de 35,5 cm de diâmetro na frente e 36,5 cm atrás e pinças de seis pistões (dianteira) e de quatro (traseira).

Por dentro, a maior diferença está na nova central multimídia MyLink, com GPS integrado e reconhecimento de voz e câmera de ré. De resto, tudo igual – exceto o preço, que aumentou de R$ 203.000 para R$ 210.000 (segundo a marca, devido à introdução do MyLink e à variação cambial do dólar). O Camaro é disponibilizado em versão única SS, em quatro cores diferentes (branca, vermelha, amarela ou preta). Para quem gosta de exclusividade, o modelo pode ser personalizado com faixas. O esportivo chega às concessionárias no final deste mês.