Como os fãs de carros antigos já estão cansados de saber, o Chevrolet Opala é um projeto brasileiro feito sobre a base do alemão Opel Rekord C. Mas você sabia que já nos anos 1970 o carro alemão contava com uma opção equipada com injeção eletrônica de fábrica? Conheça a seguir a história do Opel Commodore GS/E.

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Lançado em 1967 como uma variação mais luxuosa do Rekord C, o Commodore ser diferenciava do modelo menos sofisticado pelo acabamento superior (com direito ao teto com revestimento de vinil) e pelos motores de seis cilindros, sendo que o mais potente deles era um 2.5 de carburação dupla e 130 cv.

Mas em 1970, a Opel decidiu que havia espaço para uma versão mais esportiva do modelo, a GS/E, que trazia um motor de 150 cv. Partindo do 2.5 do Commodore GS (que não tinha nada a ver com os quatro e seis cilindros usados no Chevrolet Opala), a Opel trocou o carburador e instalou um sistema de injeção multiponto Bosch D-Jetronic, que também era empregado na mesma época em carros da Mercedes-Benz, BMW, Porsche e Volkswagen.

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Criado nos anos 1960, esse sistema de injeção eletrônica pioneiro fazia o gerenciamento da alimentação de combustível a partir da análise da pressão no coletor de admissão e da rotação do motor. Embora os 150 cv pareçam pouco para os dias atuais, era mais potência do que a oferecida na época pelo esportivo Porsche 911 T (125 cv).

Com este conjunto, o Commodore GS/E atingia 192 km/h e acelerava de 0-100 km/h em 9,5 segundos. Visualmente, o modelo combinava o teto de vinil com o capô com faixas pretas. O conjunto incluía ainda rodas especiais (semelhantes às utilizadas no Opala SS da mesma época) e faróis auxiliares, além de um interior com volante esportivo e instrumentos adicionais no console central.

A produção desse GS/E seguiu até 1971, quando o modelo de 1ª geração foi substituído pelo Commodore B. Já o Opala seguiu em produção até 1992. Embora a injeção eletrônica já estivesse disponível na época nos Monza e Kadett, a tecnologia nunca chegou ao maior sedã da Chevrolet brasileira.

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