As vendas da família Mégane nunca atingiram os patamares sonhados pela Renault no Brasil. Potencial para vender muito mais o carro tem, mas a realidade é que faltam pretendentes para adquirir esse bom carro. Por isso, a marca inventa motivações para atrair o consumidor. Dentro dessa filosofia de comercialização, desde abril a Renault vende uma série limitada esportiva, batizada de Extreme: são mil sedãs e 500 peruas, todos em traje esporte, diferenciados do restante da linha.

A station Grand Tour Extreme é encontrada com duas motorizações: 1.6 16V Flex, de 110/115 cv e câmbio manual de cinco marchas, ou 2.0 16V a gasolina, de 138 cv, com câmbio manual de seis marchas ou automático sequencial de quatro marchas.

Avaliamos a versão mais cara da família, a Grand Tour Extreme 2.0 com câmbio automático e preço sugerido de R$ 69.410. Essa configuração não tem opcionais, e a station vem de série com direção elétrica, airbag duplo, ABS, alarme, computador de bordo, vidros/travas com comando elétrico e piloto automático com limitador de velocidade, entre outros itens.

Os bancos são sempre escuros com costuras vermelhas, o console central imitando fibra de carbono e as rodas de 16 polegadas com pneus 205/55.Um carro ágil no trânsito, relativamente econômico no dia a dia, com bons índices de conforto para uma família média (dois adultos e duas crianças) e com uma aparência jovial. Esportiva? Só no visual, pois a mecânica é a mesma do resto da linha.