Os pontos de recarga para veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV) saltou de 300 unidades (em 2018) para 1,2 mil registradas em agosto de 2022, ou seja, alta de 300%, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No entanto, as vendas de veículos crescem mais dos que os eletropostos disponíveis, seja público ou semipúblico, o que torna o abastecimento insuficiente para o mercado.

Somente em 2022, os eletrificados que podem ser recarregados totalizaram 18.806 (isso sem contar os que já existiam anteriormente).

Segundo Davi Bertoncello, Diretor de Infraestrutura, integrante do Conselho Diretor da ABVE e CEO da Tupinambá Energia, com exclusividade para MOTOR SHOW, o Brasil, de fato, está com um déficit de carregadores.

“Nos mercados mais maduros (americanos e europeus), se for comparar em termos de recarga pública e semipública, existe uma ideia de 1 (ponto) para 10 (carros) ou para 12. No Brasil, hoje, apresenta uma proporção de 1 para 16. Esse déficit vem melhorando. Mas, antes disso, passamos bastante tempo com 1 para 24”.

Carro sendo recarregado – Foto: Freepik

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O que falta para que os investimentos ocorram?

O cenário deve melhorar, mas para que haja mais investimentos nesse sentido são necessários mais modelos com essa tecnologia em circulação.

“Existe, primeiro, a necessidade de que o Brasil tenha um patamar mínimo de vendas de eletrificados. A previsão é que o próximo nível seja em torno de 5% das vendas (em relação ao total) de eletrificados. Esse é o horizonte a curto prazo. Em 2030, a participação deve ser acima de 20%” – isso contando eletrificados e elétricos plug-ins.

Carregadores residenciais e portáteis

Outro aspecto é abordar os carregadores residenciais e os chamados “móveis” ou “portáteis”. Bertoncello explica que, geralmente, todos os carros plug-in contam com um carregador, que vem junto com a aquisição do veículo.

Em outros mercados há quase quatro carregadores por carro. No Brasil, essa proporção chega a 2 por automóvel.

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