O Honda City é um caso de sucesso. Ele ocupa a segunda posição no ranking de vendas dos sedãs compactos, com 20.131 unidades vendidas de janeiro a agosto de 2013. O City só perde para o Chevrolet Cobalt, que já registrou 39.829 vendas no período. Na linha 2014, a novidade é a versão Sport, que custa R$ 56.470 e está disponível somente com câmbio manual de cinco marchas.

Se a Honda fez uma concessão aos amantes dos esportivos, dotando o City Sport de uma caixa com trocas realizadas pelo próprio motorista, é, por outro lado, conservadora em quase todos os demais aspectos. A “esportividade” do City Sport resume-se a rodas de liga leve de 16 polegadas (são de aço aro 15 no City DX), suporte da placa na cor do carro, pedaleiras e ponteira de escapamento cromadas, freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, maçanetas e espelhos na cor do veículo, um emblema “Sport” na tampa traseira e bancos com tecido exclusivo. De resto, ele é igual ao City DX, a versão de entrada, que tem câmbio manual e custa R$ 50.990. A linha é completada com duas versões automáticas: LX (R$ 60.450) e EX (R$ 64.990).

Ah, sim, esse vermelho Rally sólido é cor exclusiva do City Sport. A Honda está buscando um consumidor mais jovem para o modelo. Resta saber se a pouca esportividade será suficiente para seduzir os compradores. Algumas pessoas criticam o City, por considerá-lo um “Civic dos pobres”. Bem, quem se dispõe a pagar R$ 50 mil num carro não pode ser chamado exatamente de pobre, mas dá para entender a crítica. Espartano, o City Sport passa a impressão de que faltam itens no quadro de instrumentos, de tão vazio que ele é.

Quanto ao motor, é o 1.5 16V de 116 cv de potência e 14,8 kgfm de torque a 4.800 rpm. Os engates do câmbio são fáceis e a direção hidráulica é leve nas manobras e firme na estrada. O ar-condicionado tem bom funcionamento, mas o rádio é fraco, apesar de estar montado num bonito display cromado. Em resumo, o Honda City Sport não empolga, mas também não decepciona.