Seguindo os passos dos irmãos J3 Hatch e do sedã J3 Turin, a minivan J6 estreou um visual renovado. Por fora, na dianteira, o modelo ganhou para-choque, grade e faróis redesenhados; na traseira, passou a ter lanternas horizontais (antes eram verticais), nova tampa do porta-malas e novo para-choque. Para completar, as barras de teto ganharam novo desenho e as rodas aro 17, antes opcionais, deixaram de ser oferecidas.

O interior também mudou bastante: houve melhorias no acabamento, com pintura preta brilhante em vez de prata, e foram aplicados detalhes cromados. Além disso, o volante multifuncional ganhou novo desenho, com comandos de áudio em posição mais ergonômica, e o painel de instrumentos passou a ter novos mostradores, indicador de porta aberta e iluminação azulada – que poderia ser mais intensa. Respondendo às críticas dos clientes, o som tem nova entrada USB, que dispensa um cabo adaptador para plugar pen drives. Futuramente, a marca irá disponibilizar no modelo uma central multimídia.

A posição de dirigir continua boa: a direção não tem ajuste de profundidade, mas o banco é regulável em altura. Quem viaja atrás tem espaço de sobra, com bancos individuais deslizantes (o assento do meio vira uma prática mesinha), e o acesso à terceira fileira é fácil – mas o espaço lá é reduzido e os alto-falantes ficam colados aos ouvidos dos passageiros.

Na mecânica, o motor 2.0 garante desempenho condizente com a proposta e o câmbio manual, com novo trambulador, tem engates precisos e macios. Só faltou o motor ser flex e haver uma opção automática. As suspensões macias absorvem bem irregularidades e não deixam a carroceria rolar demais, mas são um pouco barulhentas.

?Com versões de cinco ou sete lugares (R$ 57.990 e R$ 59.990), outra arma do J6 para enfrentar Chevrolet Spin, Nissan Livina e companhia está no pacote “completão” de série, que inclui freios com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado digital, faróis de neblina, trio elétrico e sensor de estacionamento.