A Volkswagen segue sua investida de lançamentos e já não esconde que o Tarek será o próximo SUV a ser lançado no Brasil, em 2020. Ele deverá ser importado da Argentina para ficar posicionado entre T-Cross (SUV compacto, lançado recentemente e rival de HR-V, Kicks, Captur, Tracker, EcoSport, Renegade, Creta e cia.) e Tiguan (médio-grande com opção de sete lugares, concorrente de Equinox, New Tucson, Eclipse Cross e Peugeot 3008, entre outros).

Caberá ao Tarek, portanto, a missão de disputar mercado com Jeep Compass, um SUV médio “tradicional” que, como já dissemos por aqui, faz muito sucesso no Brasil por conta da escassez de rivais à sua altura. Contra eles também concorrem modelos que vendem bem menos que o Jeep, como Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX.

O Tarek que chega no ano que vem é menor que o Tiguan e bem menor que o SMV, outro SUV mostrado pela Volks no Salão de Xangai. O visual é mais próximo ao do SUV maior, o Tiguan, do que do T-Cross, que é mais “jovem” e descolado.

Acabamento não muda muito em relação ao que já conhecemos de Jetta e T-Cross (Foto: Newspress)

Só que no Tarek a sensação é de ainda mais sobriedade e conservadorismo – ele é cheio de linhas retilíneas que servem para, na verdade, fazê-lo parecer maior do que ele realmente é. São 4,45 m de comprimento, 2,69 m de entre-eixos, 1,84 m de largura e 1,63 m de altura.

Por dentro, segundo relatos da imprensa chinesa, o acabamento segue um padrão já conhecido adotado pela Volks, com peças compartilhadas de outros veículos e qualidade relativamente pobre para um veículo que deverá custar mais de R$ 120 mil – há, inclusive, adoção de muitas peças de plástico duro por todo o painel.

Por baixo, o SUV deverá oferecer apenas o motor 1.4 TSI de 150 cv — o mesmo que equipa o Jetta e as versões mais caras do T-Cross, além da configuração de entrada do Tiguan.

Traseira do Tharu/Tarek é parecida com a do Tiguan, mas ainda mais conservadora (Foto: Newspress)