Com apresentação mundial hoje às 19h, o visual definitivo do SUV médio VW Taos já não é mais segredo. Apesar de ter sido mostrado oficialmente apenas com disfarces, encontramos em um grupo de uma rede social a imagem abaixo, sem disfarces, vazada na internet e compartilhada por um integrante do grupo. A imagem do VW Taos foi captada de um teste de transmissão no YouTube, que já foi tirado do ar.

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A imagem vazada do VW Taos não mostra muito, mas alguns integrantes do grupo na rede social já lamentavam o design “sem graça”. Será o suficiente para encarar rivais como Jeep Compass, Chevrolet Equinox e Ford Territory?

(reprodução)

ANTI-COMPASS

O SUV médio será enfim um rival à altura para o Jeep Compass — e terá um porte muito parecido com o dele, na faixa de 4,40 m, com um tamanho entre o do T-Cross o do Tiguan (e os preços entre os dos dois, na faixa de R$ 130 a R$ 160 mil).

A mecânica do VW Taos vendido no Brasil será diferente da mais moderna, com opção de tração integral, motor 1.5 com turbo de geometria variável e câmbio de sete ou oito marchas, como nos EUA (e na Europa: leia aqui como o Skoda Karoq, “primo” do Taos, antes chamado de “Tarek”, se saiu contra o Jeep Compass 1.3 turbo). Aqui, porém, ele deverá ter apenas a conhecida combinação de motor 1.4 turbo flex de 150 cv e câmbio automático de seis marchas.

O VW Taos faz parte da “ofensiva SUV”, começada em 2017, entrando em segmentos nos quais a marca não competia. Depois de anos, a marca enfim planejou sua tardia ofensiva de SUVs, que foi iniciada por Tiguan Allspace e seguida de T-Cross e Nivus. O Taos usará a mesma plataforma MQB deles – e também da dupla Polo/Nivus e ficará “entre os SUV mais vendidos do mercado”, diz Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen Brasil e Argentina.

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Segundo dados mostrados pela marca na apresentação, os SUVs são hoje 36% do mercado global. Chega a 49% nos EUA, 35% na Europa. No Brasil, ainda está em 22%, com tendência de alta. Em 2025, a Volkswagen pretende ter 30 SUV no mundo, e os SUVS dela e de outras marcas, juntos, devem chegar a 37% de participação no mercado.
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